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Operação Voto Limpo investiga compra de votos em Canindé

Nesta quinta-feira (03/10), uma operação denominada “Voto Limpo”, coordenada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) com o apoio das Polícias Civil e Militar de Canindé, resultou no cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão. As ações miraram uma candidata ao cargo de vereadora e três colaboradores de campanhas políticas no município.

De acordo com o promotor eleitoral Jairo Pequeno Neto, a investigação aponta que a candidata estaria oferecendo benefícios, como dinheiro, medicamentos e kits de higiene em troca de votos dos eleitores locais. As buscas ocorreram tanto na sede do município quanto no distrito de Targinos, com suporte do delegado da Polícia Civil, Cleidsom Fernandes.

Operação "Voto Limpo" investiga compra de votos em Canindé
Foto: Divulgação/MPCE

Durante a operação, foram apreendidos cerca de R$ 76 mil em espécie, uma máquina de contar dinheiro, um caderno contendo os nomes de eleitores e os valores que supostamente seriam distribuídos. Além disso, também foram encontradas cópias de documentos de identidade, medicamentos, armas de fogo e munições. A Promotoria da 33ª Zona Eleitoral segue investigando indícios de envolvimento de uma facção criminosa nas campanhas políticas da região.

“As investigações e os objetos apreendidos durante o cumprimento dos mandados evidenciam a prática de atos que configuram crimes eleitorais, especialmente a compra de votos. Essa captação ilícita de sufrágio consiste em grave infração às normas eleitorais, representando uma ameaça à igualdade entre os candidatos e à integridade do processo democrático”, comentou o promotor.

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