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Operações no Ceará já resultaram na prisão de 79 suspeitos por ataques a provedores de internet

Um trabalho contínuo de inteligência das Forças de Segurança do Ceará resultou na prisão de 79 pessoas suspeitas de envolvimento em crimes contra provedores de internet no estado. As prisões fazem parte de uma série de ações realizadas pela Polícia Civil, que tem como foco coibir ataques criminosos a sistemas de telecomunicação.

Duas dessas prisões ocorreram nesta quarta-feira (16) e quinta-feira (17), em Fortaleza e Icapuí. Os detalhes foram apresentados em coletiva de imprensa, nesta quinta, no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), em Fortaleza.

Prisão em Fortaleza

Na quarta-feira (16), equipes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) prenderam um homem de 31 anos no bairro Pirambu, em Fortaleza. Segundo as investigações, ele é apontado como um dos responsáveis por determinar ataques contra provedores de internet que atuam na Área Integrada de Segurança 8 (AIS 8) da Capital.

Com uma extensa ficha criminal, o suspeito já responde por tráfico de drogas, associação criminosa, porte ilegal de arma, receptação, lesão corporal e falsificação de documentos. Ele também é investigado em um inquérito que apura lavagem de dinheiro.

Prisão em Icapuí

Já na manhã desta quinta-feira (17), policiais civis prenderam um homem de 32 anos em Icapuí, no litoral leste, área pertencente à AIS 18. A operação foi conduzida pela Delegacia de Polícia Civil de Icapuí, com apoio do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI-Sul).

O homem é suspeito de planejar um ataque a um provedor de internet na Praia da Redonda. Durante a abordagem, ele tentou danificar o próprio celular, desobedeceu às ordens da equipe e resistiu à prisão. O suspeito já possui antecedentes por tráfico de drogas, furto qualificado, roubo e participação em organização criminosa. Ele também é investigado por integrar um grupo criminoso com origem no Rio de Janeiro.

O homem foi autuado pelos crimes de fraude processual, desobediência, resistência, dano qualificado e organização criminosa. Após os procedimentos, ficou à disposição da Justiça.

Provedores clandestinos e denúncias

As investigações têm identificado diferentes níveis de envolvimento nos crimes, que vão desde proprietários de provedores clandestinos até os autores diretos dos ataques. Também há suspeitos de envolvimento em crimes de ameaça, homicídios e tráfico de drogas relacionados aos casos.

Durante as ações policiais, foram apreendidos veículos, celulares, armas e munições. Alguns provedores chegaram a ser interditados administrativamente por apresentarem irregularidades. O Ministério Público do Ceará (MPCE) já denunciou 12 representantes de empresas do setor.

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