Em entrevista exclusiva ao jornal Metrópoles, Jorge Chastalo, carcereiro de Lula, revelou pontos marcantes do período em que o atual presidente passou na prisão. O agente da Polícia Federal acompanhou de perto os dramas, as frustrações e os momentos delicados vividos por Lula em seus 580 dias de reclusão.
Dentro desse contexto, Chastalo avalia que algumas situações foram de extrema importância para que o petista pudesse suportar os quase dois anos na carceragem da Polícia Federal. Segundo o agente, o apoio de Janja foi crucial durante essa fase.
Viúvo desde 2017, Lula começou a namorar a socióloga antes de ser preso. Ao chegar na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, o contato entre os dois se deu por meio de cartas. Janja foi orientada a visitar Lula somente meses depois.
Revelando detalhes, Chastalo relembra que parte desse zelo pelo agora presidente consistia no envio de roupas e de sopa. “Na prisão ele fazia planos de casar com ela [Janja]. Acredito que tenha sido fundamental, pois ela cuidava muito dele”.
Para o carcereiro, o momento mais difícil do petista foi vivenciar o luto pela morte do neto Arthur, de 7 anos. “Esse foi o pior momento. Ele chorava e ficou muito mal. Conheci o Arthur nas duas vezes em que ele visitou o avô, em Curitiba. Ele foi o centro das atenções”, destacou.