Já não são mais acenos, tampouco diálogos de bastidores: a presença de Ciro Gomes (PDT) no tradicional café com deputados estaduais da oposição na Assembleia Legislativa deu um recado claro: o ex-ministro está fechado com aqueles que compõem o bloco de adversários do atual grupo que governa o Ceará. Esse movimento de união de membros da oposição foi relembrado por Domingos Filho (PSD), ex-vice-governador do Ceará e secretário do Desenvolvimento Econômico. Na avaliação do ex-vice-governador, é preciso avaliar qual o impacto prático dessas figuras públicas numa disputa eleitoral.
Em participação no quadro “Destaque ANC”, Domingos revisitou o 2° Turno das eleições para a Prefeitura de Fortaleza e exemplificou que a matemática da política não é tão direta como aparenta ser. Domingos Filho afirmou que, pela lógica, ao juntar os votos do PDT de Sarto, de Capitão Wagner e os de André Fernandes, a Prefeitura de Fortaleza teria ficado nas mãos do PL.
Domingos Filho relembra estratégia da Direita em 2024; Confira:
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No entanto, segundo o secretário, é preciso compreender que qualquer combinação acertada entre lideranças políticas não irá vingar sem a aceitação do eleitorado. “Muitas vezes não ocorre essa de eu ter tirado 10 mil votos e transferir essa quantidade para você. O eleitor pode muito bem dizer: ‘eu voto em você, mas não em quem você manda’. Todos se uniram com o objetivo de derrotar o senador Camilo, o governador Elmano e todos nós juntos. Me perguntaram na época o que eu achava de toda aquela união. Devolvi a pergunta: ‘e se todos se uniram para perder?’ Foi o que aconteceu”, relembrou.
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