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Painel de monitoramento da violência LGBTFóbica é lançado no Ceará

De acordo com a secretária da Diversidade, a ferramenta possibilitará a criação e o fortalecimento de políticas públicas - (Foto: Governo do Estado)
De acordo com a secretária da Diversidade, a ferramenta possibilitará a criação e o fortalecimento de políticas públicas para a população LGBT – (Foto: Governo do Estado)

Com o objetivo de constituir uma ferramenta destinada a consolidar ações de combate à violência contra a população LGBTQIA+, o Governo do Estado lançou o Painel Dinâmico de Monitoramento da Violência LGBTFóbica. A expectativa é que sejam colhidas estatísticas  provenientes de boletins de ocorrência com maior celeridade. Com isso, será possível traçar um panorama abrangente, buscando avançar significativamente no combate à violência.

A ferramenta foi viabilizada após o acordo de cooperação entre a Secretaria da Diversidade e a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, por meio da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública. Através do painel, dados como motivo presumido do incidente, orientação sexual, identidade de gênero, idade, localidade, entre outros, serão consolidados e disponibilizados. 

Impacto na população LGBT

De acordo com Mitchelle Meira, secretária da Diversidade, o investimento é relevante, pois irá auxiliar o Estado na criação e no fortalecimento de políticas públicas. “Essa painel vem para trazer transparências. Muitas pessoas dizem que o LGBT sofre violência porque está na rua, quando muitas vezes a violência é sofrida dentro de casa. Então nós vamos qualificar esses dados para que possamos dar respostas sociais em forma de políticas públicas”, destacou.

Secretária Nacional dos Direitos da População LGBTQIA+, ligada ao Ministério dos Direitos Humanos, Simmy Larrat, o Ceará é exemplo para o Brasil no combate à violência LGBTQIA+. De acordo com a titular da pasta, visibilizar a causa é uma forma de se chegar a ações que serão mais assertivas.

“O que o Ceará tem feito deve ser espelhado em todo o Brasil. Quando se diz que um Estado é o que mais mata porque visibiliza, precisaremos visibilizar ainda mais para darmos respostas a essas estáticas. Um LGBT sofre violência dentro de casa e é expulso, procura uma casa de acolhimento. Se nós criamos esse centro de acolhimentos, essa pessoa passará a ter uma referência. Não podemos dar as costas para um dado que existe”.

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