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Pandemia do Covid-19 não é mais uma emergência de saúde internacional, revela OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (05/05) que a pandemia do coronavírus não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Essa é a maior denominação de alerta da entidade.

Pandemia do Covid-19 não é mais uma emergência de saúde internacional, revela OMS
Foto: Internet/Reprodução

Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, diz que a decisão foi tomada em decorrência da grande queda no número de casos e de mortes causadas pela Covid-19. Além do mais, outro fator que corroborou para essa decisão foi a vasta quantidade de pessoas que já se vacinaram contra o vírus.

 

“Por mais de um ano, a pandemia está em tendência de queda, com aumento da imunidade da população por vacinação e infecção, diminuição da mortalidade e diminuição da pressão sobre os sistemas de saúde. Essa tendência permitiu que a maioria dos países voltasse à vida como a conhecíamos antes da Covid-19”, afirmou Adhanom.

 

Declarada como uma emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) no final de janeiro de 2020, a OMS estima que a pandemia do coronavírus foi responsável por mais de 7 milhões de mortes no mundo todo.  Desse total sendo mais de 700 mil apenas no Brasil.

 

Isso não significa que a pandemia acabou!

Apesar de não ser mais uma emergência de saúde global, Adhanom ressalta que isso não significa o fim da pandemia do Covid-19. O diretor-geral afirma que isso é o começo de um processo de transição do mundo inteiro para uma situação melhor, e que nenhuma nação pode deixar de se defender contra o vírus. 

 

“A pior coisa que qualquer país pode fazer agora é usar esta notícia como um motivo para baixar a guarda, desmantelar os sistemas construídos ou enviar a mensagem à população de que a Covid-19 não é motivo de preocupação”, disse o diretor-geral da OMS.

 

O fim do coronavírus como um ESPII significa que cada nação deva começar um processo de transição de como trata a doença, saindo de uma maneira emergencial para uma forma como se age como outras doenças infecciosas.

*Por José Bessa

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