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Parlamentares da base reagem após deputado dizer que a fome não será resolvida com a entrega de quentinhas

A discussão sobre a entrega de quentinhas do programa "Ceará Sem Fome" teve início após a análise de um projeto que visa fortalecer a ação - (Foto: REDE ANC)
A discussão sobre a entrega de quentinhas do programa “Ceará Sem Fome” teve início após a análise de um projeto que visa fortalecer a ação – (Foto: REDE ANC)

Na realização de mais uma sessão ordinária, parlamentares de oposição e da base governista travaram um debate acalorado em torno do programa “Ceará Sem Fome”. Toda a discussão na Assembleia Legislativa teve início após o deputado estadual Cláudio Pinho (PDT) criticar a política pública e afirmar que o Ceará não iria acabar com a fome através da “entrega de quentinhas”.

Após essa declaração, adversários políticos do Governo reforçaram a fala do parlamentar. Dentre eles, Sargento Reginauro. Na opinião do líder do União Brasil na Alece, Cláudio Pinho foi assertivo em realizar a crítica nas ações de combate à fome protagonizadas pelo Governo Estadual

“É o mesmo assunto sempre. O deputado Cláudio Pinho foi muito feliz ao dizer que não se resolve o problema da fome entregando quentinha. Enquanto não dermos condições desse pessoal sair da miséria, continua esse discurso de que vai acabar com a fome. Mas aí se dá uma quentinha, uma esmola”, avaliou.

Deputados rebatem fala de parlamentar da oposição sobre entrega de quentinhas no Ceará; confira:


Em seguida, deputados da base reagiram às declarações, repudiaram os discursos da oposição e reafirmaram o destaque do programa “Ceará Sem Fome” em nível nacional. Líder do Governo na Alece, Guilherme Sampaio (PT) apresentou dados para embasar seu argumento de que a distribuição de refeições no Ceará tem contribuído para a redução da fome daqueles que mais precisam.

“Agora você sabe o que o ‘Ceará Sem Fome’ está fazendo? Tirando essas pessoas que estavam na miséria. Eram 624 mil famílias. Estamos tratando disso. Conclamo os nossos colegas a aprovarmos dessa matéria que visa fortalecer esse programa que está matando a fome  das pessoas. Mais do que isso, é uma iniciativa que faz as pessoas sonharem com o futuro, tendo capacitação e qualificação profissional”, destacou.

Também se pronunciaram em defesa do programa os deputados Bruno Pedrosa (PT) e Tin Gomes (PSB). O debate foi motivado após a chegada de uma projeto de autoria do Poder Executivo. A iniciativa, que foi aprovada nesta terça-feira (27/05), autorizava a destinação de recursos do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos do Estado do Ceará (FDID) para o Programa Ceará Sem Fome. Cerca de R$15 milhões, no ano de 2025, mais 10% da receita mensal do FDID, de forma permanente, serão transferidos para o Governo executar ações do Programa.

De acordo com o deputado Bruno Pedrosa, reduzir a fome no Ceará perpassa por um conjunto de ações e de decisões políticas. “Reduzimos a extrema pobreza no Estado do Ceará. Isso não é um milagre, mas isso é um conjunto de ações e de medidas públicas integradas, a exemplo do ‘Ceará Sem Fome’, ‘Cartão Mais Infância’, ‘Cursos Profissionalizantes’, listou.

Tin Gomes criticou Cláudio Pinho e lamentou que o colega deputado tivesse, na visão dele, “ridicularizado” a distribuição de quentinhas à população vulnerável do Ceará.

“Lamento que Cláudio Pinho, que foi gestor, pense que a questão de diminuir a fome é só dar essa quentinha, como foi ridicularizado aqui. Como vocês dizem, a ‘marmitinha’ entregue a uma pessoa que está passando fome parte de um governo que tem feito todas as ações possíveis para a complementar para amenizar uma das maiores dificuldades deste público. O PDT e a oposição mais ferrenha tratam essa política como se fosse uma esmola”, observou.

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