Durante o segundo semestre, o Ceará experimenta um aumento nos ventos fortes, que se estendem até outubro. Neste cenário, este período seco e ventoso pode comprometer a saúde, elevando o risco de doenças respiratórias. De modo a prevenir e tratar tais condições, é importante saber diferenciar as infecções para que as devidas medidas sejam tomadas.
O resfriado, geralmente mais leve, apresenta sintomas como garganta arranhando, coriza e tosse. A influenza, por sua vez, causa dores no corpo, falta de apetite, dor de cabeça intensa e requer repouso. Já a sinusite, que pode se desenvolver a partir de um resfriado ou gripe, é caracterizada por um quadro prolongado com acúmulo de secreção e pode exigir antibióticos.
Para resfriado e influenza, o tratamento envolve o uso de remédios para dor e febre, hidratação adequada e repouso. Vale ressaltar que os casos leves, com sintomas como coriza e dor de garganta, podem ser tratados em postos de saúde. Já as UPAs 24h devem ser procuradas apenas em situações emergenciais ou urgentes que exigem avaliação médica imediata, especialmente quando há febre alta ou falta de ar.
Para evitar doenças respiratórias, é crucial adotar alguns hábitos simples, garantindo o bom estado de saúde. Entre eles, lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar álcool em gel; evitar tocar os olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas; e cobrir a boca e o nariz com um lenço ou o antebraço ao tossir ou espirrar, para reduzir a contaminação.
Também é válido lembrar de não compartilhar objetos pessoais, como copos e toalhas; manter os ambientes ventilados e evitar aglomerações; usar máscara se estiver com sintomas gripais; e manter a caderneta de vacinação das crianças atualizada.
Crianças com sintomas gripais devem descansar, consumir alimentos saudáveis, beber bastante líquido e evitar contato com outras crianças. Em caso de contaminação, é importante não enviar a criança para a escola para prevenir a propagação da doença.
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