Uma nova pesquisa Atlas Intel publicada pela Bloomberg nesta terça-feira (11), mostrou que o presidente Lula (PT), é desaprovado por 51,4% e aprovado por 45,9% dos entrevistados. Mesmo com o percentual ruim, ele venceria as eleições do ano que vem em todos os cenários analisados. Quando comparado ao governo de Jair Bolsonaro (PL), ele é bem avaliado, mas dentro da margem de erro.
Em um ano, a aprovação do presidente se inverteu, quando ele registrava 51,2% de uma avaliação positiva da sua gestão, enquanto a desaprovação era de 45,4%. Mas foi ao longo desse período que as coisas mudaram até chegar novembro do ano passado, quando tanto a aprovação quanto a desaprovação chegaram ao mesmo patamar. Ainda na pesquisa realizada em dezembro, já mostrava que o governo do petista era desaprovado por 49,8% dos entrevistados e aprovado por 47,8% – resultado ainda dentro da margem de erro.
Em janeiro deste ano, a tendência de desaprovação que vinha aumentando se confirmou e a diferença – resultado ainda dentro da margem de erro. Em janeiro deste ano, a desaprovação se confirmou e a diferença entre os que aprovam e desaprovam o governo subiu de dois pontos percentuais em dezembro para 5,5 pontos percentuais, em janeiro. Quando se discrimina os gêneros dos entrevistados, a desaprovação de Lula é maior entre homens (59% aprovam e 38% desaprovam) do que entre mulheres.
Já no recorte de religião, a pesquisa expõe as dificuldades do petista entre os evangélicos – 80,1% reprovam a gestão do petista. Entre os católicos, Lula segue com maior aprovação (51,9%) do que desaprovação (47,4%). Em um recorte etário, a reprovação de Lula é sustentada pelos mais jovens, quando se observa o público de 16 a 34 anos, o governo é desaprovado por 57,1% e aprovado por 37%.
Para os entrevistados que têm entre 35 e 44 anos, Lula é reprovado por 58% e aprovado por 41,8%. Entre os idosos, por exemplo, de 60 anos a 100 anos, Lula tem aprovação de 54,1% contra 42,1% e, para aqueles entre 45 e 59 anos, o atual mandatário é aprovado por 54,3% e desaprovado por 45,7%. Os resultados mudam para as idades mais avançadas, como mostram os números da pesquisa.
Eleições de 2026
Mesmo com resultados ruins na avaliação, o presidente segue à frente nas sondagens eleitorais para eleição do ano que vem. Ao se comparar os nomes que concorreram em 2022, Lula tem 44% das intenções de votos e está à frente de Jair Bolsonaro, que tem 40,6%. Sendo que os dois são os que estão mais descolados dos demais concorrentes nesse cenário, com Simone Tebet aparecendo com 4,9% e Ciro Gomes tem 4,5%.
- A pesquisa ainda simulou dois cenários para o primeiro turno. Um deles com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e sem ninguém da família Bolsonaro. O outro, não conta com Tarcísio e coloca Eduardo Bolsonaro entre os concorrentes.
Lula teria 41,1% e venceria Tarcísio, que fez 26,2% das intenções de voto. Depois aparecem o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (5,9%), o cantor Gusttavo Lima (5,6%), a ministra Simone Tebet (4,1%), o senador Sergio Moro (3,3%), Pablo Marçal (2,4%), a ministra Marina Silva (1,4%) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (0,9%).
Na outra sondagem, já com um integrante da família Bolsonaro e excluindo o ex-presidente, Lula teria 40% das intenções de voto e Eduardo Bolsonaro faria 24,2% neste cenário. Aparecem na sequência Caiado (7,5%), Gusttavo Lima (5,2%), Tebet (4,4%), Moro (4,2%), Marçal (3,4%), Marina (2,2%) e Leite (1,5%).
Governo Lula X Governo Bolsonaro
A pesquisa perguntou aos entrevistados uma comparação entre os governos de Jair Bolsonaro e de Lula, se seria melhor ou pior. O desempenho da gestão petista é melhor para 48,5% dos entrevistados e pior para 45,8%. A diferença, porém, está dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa da Atlas/Intel, publicada pela Bloomberg, aplicou um questionário online geolocalizado, durante a navegação de rotina de usuários da internet, em smartphones, tablets, laptops ou PCs, e obteve a resposta de 3.125 pessoas adultas, e o período de coleta de dados foi de 27 de janeiro a 31 de janeiro.
Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC
