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Pesquisa revela graduações com maiores índices de desemprego no Brasil

O Instituto Semesp realizou uma pesquisa entre agosto e setembro de 2024, que identificou as graduações com os maiores índices de desemprego no país. De acordo com o estudo, entre os formados no curso de História, um em cada três profissionais não está exercendo atividades remuneradas.

Outros cursos enfrentam uma situação semelhante, como Relações Internacionais, Serviço Social, Radiologia, Enfermagem, Química e Nutrição.

Por outro lado, os cursos que mais geram empregabilidade no país, ainda segundo os dados, são: Medicina, Farmácia, Odontologia, Gestão da Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Medicina Veterinária e Design.

A pesquisa também contabilizou quantos egressos de cursos de graduação estão atualmente atuando em áreas diferentes das que estudaram — seja por falta de interesse ou oportunidade. Essa outra lista inclui formados em Engenharia Química, Relações Internacionais, Radiologia e Engenharia de Produção.

Veja os resultados da pesquisa

Graduações com os maiores índices de formados que não estão exercendo atividades remuneradas

  1. História (31,6% de desempregados);
  2. Relações internacionais (29,4% de desempregados);
  3. Serviço social (28,6% de desempregados);
  4. Radiologia (27,8% de desempregados);
  5. Enfermagem (24,5% de desempregados);
  6. Química (22,2% de desempregados);
  7. Nutrição (22% de desempregados);
  8. Logística (18,9% de desempregados);
  9. Agronomia (18,2% de desempregados);
  10. Estética e cosmética (17,5% de desempregados).

Graduações com os maiores índices de formados que estão exercendo atividades remuneradas nas áreas em que se formaram

  1. Medicina (92% de empregados);
  2. Farmácia (80,4% de empregados);
  3. Odontologia (78,8% de empregados);
  4. Gestão da tecnologia da informação (78,4% de empregados);
  5. Ciência da computação (76,7% de empregados);
  6. Medicina veterinária (76,6% de empregados);
  7. Design (75% de empregados);
  8. Relações públicas (75% de empregados);
  9. Arquitetura e urbanismo (74,6% de empregados);
  10. Publicidade e propaganda (73,5% de empregados).

Graduações com os maiores índices de formados que estão trabalhando, mas em outra área que não a de formação

  1. Engenharia química (55,2% de empregados em outra área);
  2. Relações internacionais (52,9% de empregados em outra área);
  3. Radiologia (44,4% de empregados em outra área);
  4. Engenharia de produção (42,4% de empregados em outra área);
  5. Processos gerenciais (41,2% de empregados em outra área);
  6. Gestão de pessoas/RH (40,5% de empregados em outra área);
  7. Jornalismo (40,4% de empregados em outra área);
  8. Biologia (40,0% de empregados em outra área);
  9. Química (38,9% de empregados em outra área);
  10. História (36,8% de empregados em outra área).

Remuneração

Outro ponto destacado pela pesquisa diz respeito às diferenças salariais entre os profissionais que atuam em suas áreas de formação e aqueles que trabalham em setores distintos. O estudo concluiu que os egressos que exercem atividades relacionadas à sua graduação recebem, em média, 27,5% a mais do que os que atuam em áreas diferentes.

Veja os valores médios

  • Trabalham na área de formação: R$ 4.494
  • Trabalham fora da área de formação: R$ 3.523

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