A Notícia do Ceará
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PF investiga grande esquema de venda ilegal de anabolizantes

A Polícia Federal cumpriu 22 mandados de busca e apreensão no Ceará e outros cinco estados, na manhã desta quinta-feira (28/09), durante uma operação de combate a organização criminosa que coordena um grande esquema de venda ilegal de anabolizantes. No Ceará, foi cumprido um mandado na cidade de Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza

As investigações da Polícia Federal,  apontaram fortes indícios de que o grupo recebia o anabolizante do exterior em forma de matéria-prima para posterior venda no mercado nacional. Após possível a fabricação ou possível adulteração dos produtos ilícitos, as vendas eram realizadas por meio de plataformas digitais.

A Justiça decretou medidas judiciais de bloqueio de perfis dos investigados no Instagram, com retirada de postagens relacionadas aos aos produtos ilícitos nas redes dos suspeitos, além do bloqueio de contas bancárias dos investigados. Além do Ceará, foram cumpridos mandados em São Paulo (9), Rio de Janeiro (7), Paraná (3), Minas Gerais (1) e no Espírito Santo (1).

As investigações foram iniciadas pela Delegacia de Polícia Federal em São José dos Campos, durante uma apreensão de dezenas de encomendas oriundas da Holanda e da China, pela Receita Federal na cidade de Curitiba. Nas encomendas continham testosterona em forma de pasta (matéria-prima), com destino a residência de um dos investigados, em São José dos Campos (SP).

Os agentes também identificaram e apreenderam outras 233 encomendas postais que continham substâncias anabolizantes, como enantato de testosterona, primobolan, durateston, masteron, dianabol, stanozolol, oxandrolona e hemogenim, as quais tinham como destino diversas cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, dentre outros.

Os investigados responderão pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e associação criminosa. Se condenados, as penas podem chegar a 18 anos de prisão.

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