O Partido Liberal (PL) proibiu que nos estados o partido deixe de lançar candidaturas majoritárias da sigla, para apoiar nomes de outras agremiações políticas. Se confirmada essa determinação, cai por terra a pretensão do grupo político no Ceará que tem costurado uma aliança entre o PL, União Brasil e o grupo vinculado ao ex-ministro Ciro Gomes e ao ex-prefeito Roberto Cláudio. Inicialmente a expectativa é de que o PL poderia apoiar uma candidatura ao Governo do Ceará encabeçada por Roberto Cláudio ou Ciro.
A decisão do PL nacional, assinada pelo presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, foi assinada no último dia 29 de julho. Em entrevista à imprensa cearense, o presidente estadual do PL no Ceará, deputado federal André Fernandes, já havia manifestado que a sigla teria candidatura própria ao Governo, em 2026. Os filiados que não cumprirem a determinação podem não ter direito ao financiamento de campanha e correm o risco de não conseguirem legendas.
Conforme a decisão da direção nacional, a Executiva poderá intervir e até dissolver comissões partidárias do PL nos estados que insistirem em contrariar a determinação. Filiados ao PL também podem ser punidos com o cancelamento das convenções ou de candidaturas.
