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PNAD Contínua: Brasil registra menor taxa de desocupação desde 2013

A taxa anual de desocupação foi de 6,6% em 2024, menor índice da série histórica iniciada em 2012. O resultado representou um recuo de 1,2 ponto percentual em comparação à frente à média de 2023, que foi de 7,8%. No ano passado, 7,4 milhões de pessoas em 2024 estavam desocupadas. Em 2023, 8,5 milhões estavam nessa situação. 

A população ocupada chegou a 103,3 milhões de pessoas em 2024, batendo o recorde da série histórica, iniciada em 2012, ficando 2,6% acima de 2023. O nível da ocupação da população em idade de trabalhar foi estimado em 58,6% em 2024, um ponto percentual acima do resultado de 2023 (57,6%). Foi o maior nível de ocupação da série histórica, que antes havia sido registrado em 2013 (58,3%).

Também houve redução na população subutilizada, que no ano passado representou 16,2% da população, ou 19 milhões de pessoas. Em 2023, 18% estavam nessa condição. Apesar da redução, esse contingente está 15,4% acima do menor nível da série, atingido em 2014 (16,5 milhões de pessoas). 

Em 2024, a estimativa anual da população desalentada diminuiu 11,2% ante 2023, alcançando 3,3 milhões de pessoas. A maior estimativa para essa população ocorreu em 2021 (5,6 milhões) e a menor, em 2014 (1,6 milhão de desalentados). O IBGE considera população desalentada aquelas pessoas que não realizaram busca efetiva por trabalho, mas que gostariam de trabalhar e estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência da pesquisa.

O número de empregados com carteira de trabalho aumentou em 2,7% e chegou a 38,7 milhões de pessoas, a média mais alta da série iniciada em 2012. Também houve um aumento de 6% no número de trabalhadores sem carteira assinada, que em 2024 foi de 14,2 milhões de pessoas.  31,1%. Também foi registrado um aumento de 1,9% no percentual de trabalhadores por conta própria, que em 2024 somaram 26 milhões.

Gráfico IBGE

Estimativa anual da população ocupada por atividades em 2024

Transporte, armazenagem e correio registraram o maior aumento percentual de população ocupada em relação a 2023, de 7,8%, e passou a registrar 5,9 milhões de trabalhadores em 2024. Em relação a 2012, quando esse grupamento alcançava 4,3 milhões de pessoas, o aumento foi de 39,5% (mais 1,7 milhões de pessoas).

Em números absolutos, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foi o  grupamento com mais pessoas ocupadas, com 19,8 milhões de pessoas. Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais foi o segundo grupamento com maior contingente em 2024 (18,5 milhões), com aumento de 2,9% de pessoas ocupadas em relação a 2023. Frente a 2012, quando ocupava 14,1 milhões, houve crescimento de 30,8%.

Construção ocupou 5,5% mais pessoas em 2024 (7,8 milhões), o que representou 406 mil trabalhadores a mais que o registrado em 2023 (7,4 milhões). Na série histórica, foi o terceiro ano em que o setor mais teve pessoas ocupadas, atrás apenas de 2013 (8,1 milhões) e 2014 (7,9 milhões).

A Indústria geral também teve aumento de 2023 para 2024, de 2,6%, chegando a 13,2 milhões de ocupados. Esse número está 1,6% acima do patamar de 2012 (13 milhões) e 1,8% abaixo de 2014, quando atingiu o maior contingente da série, de 13,5 milhões de pessoas.

Por outro lado, Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve a maior queda de pessoas ocupadas em 2024 (7,9 milhões) frente a 2023 (8,1 milhões), redução de 258 mil trabalhadores (-3,2%). Em relação ao início da série histórica em 2012, quando ocupava 10,2 milhões de pessoas, houve queda de 22,8%.

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