Nesta terça-feira (10/12), a Polícia Civil do Ceará realizou uma operação que resultou na prisão de nove membros de uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A ação, que recebeu o nome de Operação Blitzkrieg, cumpriu mandados de prisão preventiva e temporária, desarticulando uma rede que movimentou mais de R$ 100 milhões.
O grupo era composto por nove pessoas, incluindo seis mulheres com idades entre 21 e 49 anos, e três homens, de 20, 21 e 38 anos. Durante a operação, foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão em Fortaleza e em diversas cidades da Região Metropolitana, com o objetivo de localizar e bloquear recursos ilícitos de membros da organização.
Além das prisões, os agentes apreenderam drogas, uma pistola falsa, munições, vários celulares e dois veículos. Também foi determinado o bloqueio de R$ 125 milhões em contas de 77 pessoas físicas e jurídicas localizadas em diversos estados, incluindo Ceará, Paraíba, Rio de Janeiro, Santa Catarina e outros.
De acordo com investigações da Delegacia de Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro (DCLD), por dois anos, quatro indivíduos atuaram como “laranjas” para esconder o real alcance das transações do grupo criminoso. As movimentações financeiras, que chegaram a R$ 100 milhões, estavam relacionadas principalmente ao tráfico de drogas, além de outras atividades ilícitas.
A organização usava diversas “instituições de pagamento” para movimentar o dinheiro, sendo uma delas uma empresa situada no Paraná. A investigação revelou que os líderes do esquema estão localizados em diferentes estados, incluindo Rio de Janeiro e Ceará.
Dois líderes da organização criminosa são apontados como principais chefes da operação. Um deles, de 54 anos, reside no Rio de Janeiro e já é alvo de diversas investigações. O outro, de 29 anos, é natural do Ceará e atuava como intermediário na inserção de “laranjas”. Ambos estão foragidos e continuam sendo procurados pelas autoridades.
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