A Notícia do Ceará
PUBLICIDADE

Polícia identifica um dos cúmplices dos atentados de Paris

Um dos cúmplices dos comandos que cometeram os atentados de Paris, conhecido sob a falsa identidade de Soufiane Kayal, foi identificado como Najim Laachraoui, um homem de 24 anos, anunciou nesta segunda-feira (21) a procuradoria federal belga.

“O nome Soufiane Kayal foi identificado como Laachraoui Najim, nascido em 18 de maio de 1991, e que foi à Síria em fevereiro de 2013”, disse a procuradoria em um comunicado, sem indicar sua nacionalidade, segundo a France Presse.

Os investigadores acreditam que esteve em contato telefônico com alguns dos comandos que estavam em Paris em 13 de novembro.

Salah Abdeslam
Nesta sexta-feira (18), Salah Abdeslam, o fugitivo mais procurado pelos ataques de novembro em Paris, foi capturado pela polícia em uma operação no bairro de Molenbeeck, em Bruxelas. A busca se intensificou depois que um imóvel no subúrbio da capital belga foi foi invadido pela polícia belga na terça-feira (15). No confronto, um argelino morreu e quatro policiais feridos.

As autoridades encontram no local impressões digitais de Abdeslam e acredita que ele usou o apartamento como esconderijo após os atentados que deixaram 130  mortos e centenas de feridos em 13 de novembro, em Paris.

Os investigadores pensam Abdeslam pode ter sido o motorista de um Clio Renault preto que deixou três homens-bomba perto do Stade de France, em Saint Denis, um dos lugares atacados pelos terroristas.

Mohamed Belkaid, de 35 anos, que morreu na ação, seria Samir Bouzid, procurado por ter contribuído na organização do ataque em Paris, de acordo com informações divulgadas pela procuradoria belga, citadas pela Reuters.

Extradição
Salah Abdeslam afirmou que “queria se explodir” no dia 13 de novembro, em Paris, mas depois “desistiu”, declarou no sábado (19) o procurador de Paris em coletiva de imprensa.

França vai pedir a extradição de Abdeslam “o quanto antes”, disse o presidente François Hollande, disse em uma entrevista coletiva. Ele disse que está convencido de que “a ordem de extradição será pedida rapidamente” e expressou confiança de que as autoridades belgas “responderão da maneira mais rápida possível”.

G1

WhatsApp
Facebook
Twitter
Telegram
Imprimir