A Notícia do Ceará
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Por risco de acidentes para trabalhadores, obras da Metrofor são embargadas

Auditores fiscais do trabalho do Ceará embargam e interditam obra da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor). A fiscalização afirma que condições que representavam grave e iminente risco à vida e segurança dos trabalhadores foram constatadas.

Para obra retornar é necessário que a empresa responsável cumpra as adequações necessárias. A Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), em nota oficial, revelou que o Consórcio FTS, responsável pela construção da Linha Leste, está sendo cobrado pela melhora nas condições. “a resolução das questões pontuais apresentadas pelos auditores para garantir a plena atividade na frente de serviço questionada”, disse a nota oficial.

Auditor fiscal do Ministério do Trabalho, Eduardo Macedo, afirma que as irregularidades foram constatadas principalmente com o risco de queda no local. Além disso, o mesmo comenta que houve necessidade de embargo parcial da obra, principalmente nos locais relacionados à plataforma de embarque, à periferia da obra que dava acesso à vala de céu aberto e também a uma dessas valas de céu aberto localizada no pavimento superior.

“Foi avisado para a empresa que todas as medidas de segurança deveriam ser adotadas, sobretudo as relacionadas ao risco de queda, para que a obra fosse liberada no futuro”, disse o auditor.

Em nota, Ministério do Trabalho afirma que canteiro de obras foi embargado, e que a empresa responsável foi foi autuada por “deixar de instalar proteção coletiva nestes locais em que havia risco de queda ou de projeção de materiais ou objetos no entorno da obra”. Além disso, o órgão afirma que, até então, foi instalada uma “proteção coletiva projetada por profissional legalmente habilitado”, fora que os banheiros dos funcionários estavam em situação precárias de uso.

Dois objetos ainda foram interditados pelo Ministério, sendo os andaimes tubulares metálicos, no qual a empresa responsável não realizou o acesso adequado, e o piso de trabalho, que estava a mais de 1 metro de altura.

Por fim, o órgão ainda revelou que os equipamentos utilizados ofereciam riscos aos trabalhadores. A empresa permitiu a utilização do equipamento sem a superfície de trabalho resistente, sem forração completa, sem ser antiderrapante, sem estar nivelado e/ou sem travamento para evitar deslocamento ou desencaixe. O outro equipamento paralisado foi uma peneira elétrica”, disse o Ministério do Trabalho.

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