O Porto do Pecém iniciou 2025 com resultados expressivos e históricos. Entre janeiro e abril, o terminal cearense registrou a maior movimentação de contêineres de sua história, com 220.376 TEUs movimentados — um crescimento de 37% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 161.254 TEUs.
A movimentação total de cargas também apresentou aumento significativo: foram 6,67 milhões de toneladas movimentadas nos quatro primeiros meses do ano, o que representa uma alta de 12,4% na comparação anual.
Segundo Max Quintino, presidente do Complexo do Pecém, os resultados refletem a eficiência operacional e o potencial logístico do terminal. “Nossa meta é manter esse ritmo até o fim de 2025 e crescer ainda mais nos próximos anos com a chegada de novos projetos, como o Terminal de Tancagem e a Transnordestina. Esses números mostram a força da nossa operação e a versatilidade do porto, que recebe diferentes tipos de carga e navios de grande porte. A nova rota vinda da China também teve papel importante nesse desempenho”, afirma.
Cabotagem e longo curso em alta
No transporte por cabotagem, a movimentação atingiu 4,2 milhões de toneladas, alta de 12% em relação ao ano passado. Minérios, cereais, combustíveis minerais e ferro fundido lideraram os desembarques, enquanto os embarques foram impulsionados por sal, ferro fundido, plásticos e combustíveis minerais.
Na navegação de longo curso, o crescimento foi de 14% no comparativo com 2024. Entre os produtos mais desembarcados do mercado internacional estão combustíveis minerais, ferro fundido, máquinas e plásticos. Já nas exportações, destaque para ferro fundido, minérios, sal e frutas.
Para André Magalhães, diretor Comercial do Complexo do Pecém, os resultados são fruto da adaptação logística do terminal às exigências do mercado global. “O Pecém vive um momento de expansão e consolidação. A nova rota da Ásia, por meio do serviço Santana da MSC, além da forte movimentação de materiais siderúrgicos e da exportação de minério de ferro, foram essenciais para alcançarmos esse marco”, explica.
Novas rotas e diversificação de cargas
Ainda segundo André, novas negociações estão em andamento para ampliar as exportações, especialmente no setor mineral. “Estamos estudando a criação de uma nova rota regular para esse segmento. Essa estratégia reforça nosso compromisso com a expansão e diversificação das operações, posicionando o Pecém como um hub logístico cada vez mais relevante para o Nordeste e para o Brasil”, conclui.
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