Após reunião realizada no último domingo (24/11), o diretório do PT em Choró oficializou a expulsão do prefeito afastado, Marcondes Jucá. O partido revelou que a decisão havia sido tomada em 2023, mas o processo de notificação à Justiça Eleitoral não foi finalizado antes da operação. O anúncio foi feito através das redes sociais.
Na última sexta-feira (22/11), o gestor foi preso durante a operação Ad Manus, realizada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE). Além do prefeito, foram presos um servidor público municipal e o sucessor eleito, Bebeto Queiroz (PSB). Eles estão sob investigação por supostas irregularidades envolvendo contratos para o abastecimento de veículos da Prefeitura de Choró.
Com a prisão de Marcondes Jucá, a administração do município passou para as mãos do vice-prefeito, Elcimar Ribeiro, que assumiu o cargo de prefeito interino. Por decisão judicial, os contratos entre a Prefeitura e empresas investigadas foram encerrados imediatamente.
Se confirmadas as acusações, os envolvidos poderão ser responsabilizados por crimes como peculato, corrupção ativa e passiva, além de falsidade ideológica e material, entre outros atos contra a administração pública.
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