O Ministério Público Eleitoral da 6ª Zona entrou com um pedido de cassação do registro de candidatura do prefeito eleito de Choró, Bebeto Queiroz (PSB), e de seu vice, Bruno Jucá (PRD). A ação foi motivada por acusações de abuso de poder econômico, com participação direta de Bebeto na realização de atos ilícitos apontados na ação eleitoral.
O prefeito eleito foi alvo de duas operações: a “Vis Occulta”, da Polícia Federal (PF), que investiga a compra de votos nas eleições municipais, e a operação “Ad Manus”, do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), que apura irregularidades em contratos de prestação de serviços para abastecimento de veículos da Prefeitura de Choró.
Nas duas operações, Bebeto teve mandados de prisão expedidos. Ele chegou a ficar detido por 10 dias em decorrência da ação do MPCE. Atualmente, encontra-se foragido devido a um segundo mandado de prisão, expedido pela PF.
Durante a operação, o atual prefeito do município, Marcondes Jucá, foi preso e, após ser solto, permanece afastado do cargo por seis meses, período que excede o restante de seu mandato.
O vice-prefeito, Elcimar Ribeiro, assumiu a gestão do Executivo Municipal e ficará no cargo até janeiro de 2025.
