O prefeito eleito de Orós, Simão Pedro (PSD), pode renunciar ao cargo logo após a posse, em 1º de janeiro, para assumir uma vaga na Assembleia Legislativa do Ceará. A situação revela a influência de clãs familiares em algumas prefeituras e câmaras municipais do Estado. Em Orós, o cenário se desenha “em família”: caso Simão renuncie, o cargo de prefeito passará para sua mãe, Tereza Cristina Alves Pequeno, eleita vice-prefeita.
A situação inusitada é impulsionada pela eleição de Evandro Leitão e Gabriella Aguiar para prefeito e vice-prefeita de Fortaleza. Com Gabriella assumindo o cargo no Executivo municipal, ela terá que renunciar ao mandato na Assembleia, o que abrirá uma vaga para Simão Pedro, primeiro suplente do PSD.
Nos bastidores, deputados já especulam sobre a possível decisão de Simão Pedro, que renunciaria ao mandato de prefeito para tomar posse como deputado estadual. Assim, ele abriria mão de quatro anos à frente do Executivo municipal, deixando Orós sob o comando da própria mãe.
Enquanto as articulações avançam, a população de Orós pode ver o prefeito eleito deixar o cargo antes mesmo de começar seu mandato, criando uma transição familiar que, segundo alguns, ainda precisa de um “acordo” com o eleitorado.
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