A Prefeitura de Fortaleza deu início, em 1º de setembro, à Operação Capital Limpa e Ordenada, ação voltada para coibir o descarte irregular de resíduos sólidos e garantir o ordenamento do espaço público. Só na primeira semana, a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) realizou 680 inspeções, das quais 384 registraram irregularidades.
A operação concentra-se em áreas estratégicas da cidade, onde há grande volume de geração de lixo, como shoppings, clínicas, restaurantes e comércios. Mais de 200 fiscais atuam em seis regiões delimitadas entre a rua João Cordeiro, a Via Expressa, a Avenida Beira-Mar e a Avenida Antônio Sales.
De acordo com a Prefeitura, 41 pontos de acúmulo de lixo já foram identificados nessa área, cuja limpeza representa gasto médio mensal de R$ 120 mil. Para reduzir esse custo, cinco caçambas da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos percorrem diariamente os locais.
O superintendente da Agefis, Guilherme Magalhães, explica que a iniciativa vai além das autuações: “Nosso objetivo final não é simplesmente multar, mas assegurar a destinação correta dos resíduos e melhorar a qualidade de vida da população”.
Além da fiscalização do lixo, a operação também verifica irregularidades em obras, terrenos baldios, obstrução de vias, pendências de licenciamento, publicidade irregular, poluição sonora e questões sanitárias. O trabalho conta com o apoio da AMC, Sesec, Guarda Municipal e secretarias regionais, além de ações educativas e de conscientização.
O videomonitoramento tem sido outro aliado. Em 2025, 381 autuações foram aplicadas com base em imagens captadas pelas câmeras instaladas em pontos estratégicos da cidade.
Conforme o Código da Cidade (Lei Complementar nº 270/2019), o descarte irregular de resíduos é infração grave, sujeita a multas que variam de R$ 202,50 a R$ 32.400,00. Denúncias podem ser feitas pela Central 156 ou pelo aplicativo Fiscalize Fortaleza (Android e iOS).
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