
No interior do Ceará, a Prefeitura de Quixelô está sendo investigada após denúncias que envolvem um suposto esquema de superfaturamento no aluguel de máquinas pesadas para a execução de serviços no município. Uma outra polêmica dá conta de uma suposta falta de cumprimento de contrato por parte das empresas.
Todo esse cenário veio a público após ser deflagrada a operação “Aratum”, que partiu do Ministério Público do Ceará, com apoio da Promotoria de Justiça local e da Polícia Civil. De acordo com o órgão fiscalizador, a operação tem como alvo a empresa “Urbanize – Locações e Serviços”, que teria contratos com dezenas de outras Prefeituras do Ceará.
Segundo o que apura a investigação, a empresa teria movimentado cerca de R$ 100 milhões em contratos, de 2020 até 2025. Segundo o levantamento feito pelos que encabeçam a operação Aratum. As suspeitas dão conta de crimes de peculato, falsidade ideológica e associação criminosa.
Só com a Prefeitura de Quixelô, a empresa de máquinas pesadas teria movimentado mais de R$3,7 milhões. Ao todo, foram cumpridos três mandados de prisão e mais seis mandados de busca e apreensão. Além de Quixelô, a operação cumpriu suas atividades em Itapiúna e Canindé.
Dois secretários da gestão municipal foram presos temporáriamente. O possível proprietário da empresa Urbanize é considerado foragido da Justiça.

