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Presidente da Cagece responde a questionamentos sobre serviços na CMFor

Nesta quarta-feira (04/09), o presidente da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), Neuri Freitas, foi recebido pela Câmara de Fortaleza (CMFor), que instituiu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) voltada para a investigação da empresa. Durante a sessão, vereadores buscaram esclarecimentos sobre a qualidade dos serviços prestados e o aumento nas tarifas.

A presença de Neuri marcou a primeira convocação aprovada pela CPI, que é presidida pelo vereador Iraguassú Filho (PDT). O parlamentar também anunciou que outras instituições deverão ser chamadas para a próxima reunião, prevista para o dia 11 de setembro.

Logo no início, o relator da comissão, Lúcio Bruno (PDT), levantou o problema recorrente de falta de água em várias regiões da cidade. Neuri Freitas, por sua vez, respondeu que, apesar dos relatos, a Cagece mantém uma cobertura de água em 99,62% da capital e que eventuais interrupções no fornecimento podem ser decorrentes de obras em andamento. Na oportunidade, o gestor citou também os recentes investimentos em novas adutoras, além dos sistemas de medição e controle.

Presidente da Cagece responde a questionamentos sobre serviços na CMFor
Foto: Guilherme Gonsalves/O POVO

O ápice foi atingido quando o relator mencionou um aumento de 65% nas reclamações sobre os serviços da Cagece no último ano, contabilizando 328 queixas. Em resposta, Neuri minimizou o número ao fazer a comparação com o quantitativo de pessoas atendidas pela companhia.

“Ok, nós temos cinco milhões e meio de pessoas sendo atendidas. Se isso é representativo para dizer se a Cagece presta ou não presta o serviço, eu sinto muito, mas os senhores estão enganados”, disse.

Na oportunidade, também foi abordada a cobrança de uma taxa de contingenciamento entre 2015 e 2022. Neuri esclareceu que, ao todo, foram arrecadados R$ 549 milhões, dos quais R$ 343 milhões foram direcionados a obras, R$ 57 milhões foram utilizados em créditos durante a pandemia e R$ 148 milhões resultaram de uma revisão tarifária.

O presidente da Cagece destacou ainda que a política tarifária da empresa leva em consideração não apenas a inflação, mas também a depreciação de ativos e os custos operacionais para garantir a sustentabilidade do serviço.

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