A vereadora Priscila Costa (PL) se manifestou sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, levantando críticas à condução do processo e à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). Para a parlamentar, a forma como o caso vem sendo tratado causa preocupação sobre a imagem do Brasil perante o mundo democrático.
“É muito preocupante como o mundo livre passa a ver o Brasil depois disso”, afirmou. Priscila questionou a acusação de tentativa de golpe atribuída a Bolsonaro, lembrando que, 30 dias antes dos fatos que embasam a denúncia, o então presidente entregou o comando do Exército ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Como é que alguém vai dar um golpe entregando a liderança do Exército de uma nação continental ao seu sucessor?”, ironizou.
A vereadora classificou o julgamento como “um show de absurdos” e destacou que, na data dos atos de 8 de janeiro, Bolsonaro já não exercia o cargo de presidente. “Nós não estamos falando sobre justiça. STF julgar uma pessoa comum? No dia 8 de janeiro, Bolsonaro era apenas um brasileiro como qualquer outro”, pontuou.
Priscila Costa também criticou a composição da Primeira Turma do STF, responsável pela análise do caso. Segundo ela, dos cinco ministros, três teriam ligação direta com o presidente Lula: Cristiano Zanin, ex-advogado do petista; Alexandre de Moraes, que, na visão da vereadora, “é acusador dos crimes fantasiosos”; e Flávio Dino, ex-ministro de Lula e indicado por ele ao Supremo.
Outro ponto levantado pela parlamentar foi o desaparecimento de parte das imagens da invasão às sedes dos Três Poderes. “Quem tinha a posse de todas as imagens do 8 de janeiro, e que misteriosamente sumiram em 90%, é justamente quem vai julgar Bolsonaro”, criticou.
Para Priscila, a condução do processo demonstra fragilidade institucional e falta de imparcialidade. “É triste, é indignante, é frustrante. Porque a gente vê que o nosso país não vive mais uma democracia”, concluiu.
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