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Produção de mel do Ceará cresce 241,09% entre 2017 e 2024

Foto: Reprodução

A produção cearense de mel tem apresentado crescimento expressivo nos últimos anos. Em 2017, foram registrados 1,77 milhão de quilos, totalizando R$ 19,9 milhões. No ano passado, a produção aumentou para 6,05 milhões de quilos, atingindo R$ 74,1 milhões, o que representa uma elevação de 241,09% em comparação a 2017.

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Em 2022, a produção de mel no Ceará (5,39 milhões de quilos) correspondia a 8,64% de toda a produção nacional, estimada em 62,49 milhões de quilos, posicionando o estado na quinta colocação do ranking nacional. Naquele ano, o Rio Grande do Sul liderava com 14,63%, seguido por Paraná (14,08%), Piauí (13,32%) e Minas Gerais (9,86%). Já em 2023, o Rio Grande do Sul manteve a liderança, com o Piauí, Paraná, Minas Gerais e Ceará logo atrás.

Em 2024, ocorreram alterações no ranking nacional. Apesar do crescimento da produção, o Ceará foi superado por São Paulo e passou a ocupar a sexta posição. O Paraná assumiu o primeiro lugar, seguido por Piauí, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

As informações estão no boletim Enfoque Econômico (Nº 302) – Desempenho da Produção de Mel Cearense em Anos Recentes, recém-publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

Municípios cearenses que produzem mel

Dos 184 municípios do Ceará, 177 produziram mel em 2024. Nos anos de 2022, 2023 e 2024, Santana do Cariri liderou a produção estadual, com, respectivamente, 1,06 milhão de quilos; 1,18 milhão de quilos; e 940 mil quilos.

Foto: Reprodução

A segunda posição, em 2022, foi ocupada por Novo Oriente, no Sertão de Crateús, que respondeu por 6,02% da produção do estado. Já Crateús ficou em terceiro lugar, com participação de 5,56%.

Em 2023, Morada Nova subiu para a segunda colocação, figurando entre os dez maiores produtores, com 5,31% da produção estadual. A terceira posição foi assumida por Tabuleiro do Norte, cuja participação cresceu para 4,21%. Ambos os municípios estão situados no Vale do Jaguaribe.

O analista de Políticas Públicas, Alexsandre Lira Cavalcante, aponta que, em 2022, os dez maiores municípios produtores de mel foram responsáveis por 46,38% da produção estadual. “Quando se considera os dez maiores produtores, nota-se que a participação nos três anos analisados ficou em torno de 53%, revelando um padrão de concentração da produção do mel cearense”, frisa.

Exportações

As exportações do mel cearense variaram bastante entre 2010 e 2024, influenciadas pelos períodos de seca ocorridos entre 2011 e 2016. Em 2011, foi registrado um valor recorde de vendas externas, somando US$ 12,8 milhões. O segundo maior volume foi alcançado em 2021, com US$ 11,6 milhões.

Em 2022, o mel do Ceará foi exportado para 18 países. Os Estados Unidos se mantiveram como o principal destino do produto cearense, absorvendo quase 90% das exportações nos anos de 2022, 2023 e 2024.

Na segunda posição ficou o Canadá, que permaneceu nesse lugar nos três anos analisados, com participação de 5,14% em 2022; 9,10% em 2023; e 11,54% em 2024.

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