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Produção nacional e compras internacionais mantêm abastecimento de insulina no SUS

O Brasil passa a contar com um novo lote de 321,4 mil canetas reutilizáveis para aplicação das insulinas NPH e regular, distribuídas pelo Ministério da Saúde desde a última sexta-feira (12/09). Até outubro, mais 2,2 milhões de unidades devem ser entregues, somando 2,5 milhões de canetas para pacientes com diabetes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país.

As canetas reutilizáveis são indicadas para o uso prolongado com validade de três anos após o primeiro manuseio. Em 2024, foram mais de 2,1 milhões de unidades entregues. Em 2025, o número subiu para mais de 62 milhões de unidades distribuídas, com previsão de envio de outros 7,6 milhões ainda este ano.

“No caso da insulina, a rede pública de saúde está devidamente abastecida, mesmo diante da restrição global na produção do medicamento. O Ministério da Saúde recorreu à compra internacional diante da falta do produto no mercado interno. O acesso da população está garantido durante todo o ano”, explicou Rafael Poloni, coordenador-geral da Assistência Farmacêutica Básica do Ministério da Saúde.

Produção nacional e compras internacionais mantêm abastecimento de insulina no SUS
Foto: Caroline Morais/Ministério da Saúde

Produção Nacional

Buscando reduzir a dependência de insumos importados e enfrentar a restrição mundial do medicamento, o Ministério da Saúde investe no Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS). Isso ocorre por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que possibilitam a fabricação nacional de insulinas humanas e análogas.

Em julho de 2025, foi distribuído o primeiro lote de 207,3 mil unidades de insulina NPH e regular, fruto da transferência de tecnologia da farmacêutica indiana Wockhardt para a Fundação Ezequiel Dias (Funed) e a empresa Biomm. O investimento federal de R$ 142 milhões beneficiará cerca de 350 mil pessoas com diabetes. Os contratos preveem a entrega de 8,01 milhões de unidades de insulina, entre frascos e canetas, à rede pública entre este ano e o próximo.

Além disso, o Ministério da Saúde aprovou uma parceria para a produção nacional de insulina análoga de ação prolongada, a glargina, com Bio-Manguinhos (Fiocruz), Biomm e a farmacêutica chinesa Gan & Lee. A previsão inicial é de mais de 30 milhões de frascos, destinados ao tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipos 1 e 2.

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