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Professores de municípios cearenses se mobilizam para reivindicar reajuste do Piso do Magistério

Foto: Marcos Adegas

Após municípios cearenses anunciarem o reajuste de 33,34% no piso salarial dos professores, servidores de outras localidades do Estado entraram em greve reivindicando o aumento. Em Maracanaú, os educadores paralisaram suas atividades há um mês como forma de protesto.

Outro município que exige o reajuste é Iguatu, que anunciou greve a partir desta terça-feira (8) caso não houvesse um consenso acerca da situação. Segundo a gestão municipal, o aumento de 10,18% que foi concedido aos educadores é justificado pela remuneração da categoria, que já é acima do piso.

Foto: Reprodução/Iguatu Notícias

Em Barbalha, o prefeito Dr. Guilherme Saraiva (PDT) anunciou no dia 1º de fevereiro o reajuste salarial dos professores, mas até o momento a categoria aguarda a oficialização. No último dia 03 de março, uma assembleia foi realizada pelos servidores públicos municipais e ficou decidido que um movimento grevista será iniciado nesta sexta-feira (11/03) caso não haja avanços na implantação do benefício.

Os educadores de Quixadá também se mobilizaram em busca da correção salarial suspendendo suas atividades no dia 23 de fevereiro. Porém, por decisão do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), o movimento foi considerado irregular. A determinação proíbe os manifestantes de se aproximarem das imediações da escola e de fazer carreatas, além de estabelecer uma multa diária de R$ 5 mil ao Sindicato Servidores Públicos Municipais de Quixadá, Ibaretama, Banabuiú, Choró e Ibicuitinga (Sindsep), em caso de descumprimento.

Foto: Reprodução/Fetamce

De acordo com Marciano Santos, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barbalha (SINDMUB), os professores não têm reajuste há dois anos e também não recebem ajuda de custo para internet ou equipamentos para as aulas remotas.

“Em 2021 a categoria reivindicou a correção inflacionária de 4,25%, o que não foi atendido. Além das perdas de salário, já se acumulam também as mudanças de níveis congeladas há mais de três anos”, declara.

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