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Professores de universidades federais do Ceará decidem pelo fim da greve

Os professores das universidades federais do Ceará decidiram encerrar a greve que durou dois meses. Em assembleia geral, os docentes condicionaram o fim da greve à assinatura de um acordo com o Governo Federal, prevista para julho. Servidores e técnicos do Instituto Federal do Ceará (IFCE) também optaram pelo fim da paralisação.

Com a decisão, as aulas podem ser retomadas na Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Cariri (UFCA) e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Na oportunidade, foram 107 votos favoráveis e 58 contra o fim da greve.

Professores de universidades federais do Ceará decidem pelo fim da greve
Foto: ADUFC

Segundo a Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC), a decisão será comunicada ao Comando Nacional de Greve do ANDES-Sindicato Nacional, que representa a categoria nas negociações com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. O Sindicato reconheceu que as propostas foram limitadas, mas destacaram algumas conquistas, como o reconhecimento da educação como uma categoria importante a ser considerada pelos governos.

Os professores, que estavam em greve desde 15 de abril, reivindicavam reajustes salariais com base nas perdas desde 2010 como parte da campanha salarial de 2024. A ADUFC informou que a Mesa Nacional de Negociação Permanente só foi estabelecida após o início da greve. A proposta do governo federal inclui:

  • Reajuste salarial de 12,5%, com 9% a ser pago em janeiro de 2025 e 3,5% em abril de 2026;
  • Alteração da redação da IN n. 66/2022 para garantir retroatividade de efeitos funcionais e financeiros, desde que o pedido seja feito em até seis meses;
  • Criação de três grupos de trabalho para discutir: reenquadramento de aposentados; reposicionamento dos professores que já estão na carreira e fizeram novos concursos, afetando a progressão anterior; e revogação da IN n. 15/2022, que trata de adicionais ocupacionais, como insalubridade.

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