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Projeto “Arte em Cadeia” chega ao Fórum Autran Nunes

Foto: Divulgação

Prossegue até a próxima sexta-feira (28.06), no Fórum Autran Nunes, em Fortaleza (CE), a exposição e venda de artigos de artesanato do projeto “Arte em Cadeia”, desenvolvido pela Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado do Ceará (SAP) que tem à frente, Mauro Albuquerque.

Estão entre as peças expostas, produtos confeccionados como almofadas, tapetes, necessaire, bolsas e artigos de decoração feitos de crochê, macramé, renda tenerife e bordado, que têm sua renda revertida para o Fundo Rotativo do Sistema Penitenciário do Ceará.

A mostra que é exibida no Fórum Autran Nunes é uma iniciativa que visa à qualificação profissional de 400 artesãos de 9 unidades prisionais cearenses. Também incentiva a cultura, além de possibilitar uma nova realidade aos internos do sistema penitenciário cearense.

“A Secretaria da Administração Penintenciária do Ceará e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT/CE), lutam para conseguir, através da Prefeitura Municipal de Fortaleza, um box permanente de venda de artesanato na Avenida Beira-Mar, como também, o apoio do Serviço do Patrimônio da União, pelo fato de ser uma área de Marinha”, como informou em entrevista ao Portal ANC, o desembargador e ouvidor-geral do TRT/CE, Antônio Parente, que ainda lembrou: “é um local de grande visibilidade e circulação turística. Aproveitamentos assim também, para vender o que temos de melhor… o artesanato cearense!, exclamou.

Foto: Divulgação

O Projeto

Contribuir para o processo de humanização e ressocialização dos internos através dos trabalhos diversificados oferecidos pela Secretaria da Administração Penitenciária, essa é a intenção do “Arte em Cadeia” que é inserido nas unidades prisionais. Além de aprenderem uma nova profissão, os internos artesãos recebem como benefício, a remição de pena de um dia para cada três dias trabalhados na produção. O tempo de reclusão é preenchido de forma funcional, graças à capacitação, uma oportunidade de reinserção social como é vista pela sociedade.

O “Arte em Cadeia” é um projeto que tem suas vendas itinerantes e está presente, também, em três estabelecimentos comerciais fixos instalados na capital cearense: Shoppings Riomar Kennedy e Benfica e, também, o Centro de Turismo do Ceará (Emcetur), onde os produtos são vendidos e expostos numa loja.

O Artesanato

Ele representa uma expressão cultural no aspecto econômico e turístico da nossa região. No sistema prisional, a Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso vem fortalecendo essa atividade através do projeto chamado de “Arte em Cadeia”.

A sociedade civil enxerga o artesanato e demais atividades existentes dentro dos presídios como um reflexo transformador de ser humano. É em torno de 500 peças por mês que gira a confecção. Toda a renda é arrecadada e revertida em prol do projeto, para a aquisição de mais materiais para a continuidade dos trabalhos.

Foto: Divulgação

A Técnica

Conhecida como Tenerife, a técnica principal foi ensinada por um interno artesão que a Cispe o convidou para participar do “Arte em Cadeia” como instrutor. No total, são 14 internos que participam da oficina e desenvolvem peças como casacos femininos e caminhos de mesas que chamam mais atenção nos pontos de vendas.

A Capacitação

O processo de capacitação profissional dos internos do Centro de Detenção Provisória (CDP) começou através do artesanato na unidade. É a sétima unidade beneficiada. O “Arte em Cadeia” também está no Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa (IPF), na Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes, no Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II), na Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Jucá Neto (CPPL 3), na Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo (Pacatuba) e, ainda, na Casa de Privação Provisória de Liberdade Agente Elias Alves da Silva (CPPL 4).

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