PUBLICIDADE

Projeto de Guimarães visar dar mais segurança para trabalhadores terceirizados

De autoria do deputado federal José Guimarães (PT), foi aprovado um Projeto de Lei que visa proteger os direitos de trabalhadores terceirizados contratados pelo poder público. A iniciativa, aprovada na Comissão de Mulheres, estabelece que todos os contratos administrativos firmados pela Administração Pública, em todas as esferas, contenham cláusulas obrigatórias de proteção trabalhista.

Segundo o líder do Governo Lula na Câmara, as empresas deverão garantir condições dignas de trabalho, com respeito à saúde, à segurança e aos direitos fundamentais. “Empresas que submetam trabalhadores a situações análogas à escravidão ou ao trabalho infantil serão impedidas de participar de licitações.

“Esses trabalhadores e essas trabalhadores necessitam de proteção, pois são os que mais precisam. Existe a necessidade de regras claras para o exercício de suas profissionais. Estamos pensando em contribuir para condições dignas garantidas pelo Estado, ainda que eles não sejam servidores públicos”, afirmou.

O projeto também determina que sejam adotadas medidas para prevenir e combater práticas de assédio moral, sexual, discriminação e violência no ambiente de trabalho. “Também estão garantidas cotas para mulheres vítimas de violência ou discriminação serem contratadas. É um projeto cidadão e muito importante. O nosso mandato é propositivo e comprometido com os interesses do Brasil”, destacou Guimarães.

Detalhamento do projeto para terceirizados:


Nos contratos com dedicação exclusiva de mão de obra, o projeto obriga a inclusão de cláusulas que assegurem férias, permitam compensação de jornada e viabilizem a redução da carga horária de 44 para 40 horas semanais. Essas medidas seriam asseguradas sem corte de salário, mediante acordo coletivo.
Durante o processo licitatório, as empresas deverão apresentar propostas com salários e benefícios compatíveis com os acordos ou convenções coletivas da categoria profissional predominante.

Está proibida a prática de subcotação, quando empresas ofertam preços abaixo do mínimo necessário para cumprir obrigações trabalhistas. Após aprovação nas demais comissões, o projeto segue agora para votação no plenário da Câmara.

Acompanhe mais notícias da Rede ANC através do Instagram, Spotify ou da Rádio ANC.

WhatsApp
Facebook
Twitter
Telegram
Imprimir