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Propagandas Antecipadas de Pré-Candidata à Prefeitura de Orós devem ser retiradas por ordem do MP Eleitoral

Foto: Divulgação / Reprodução da Internet.

Atendendo ao pedido do Ministério Público do Ceará (MPCE), a Justiça Eleitoral determinou que a pré-candidata à Prefeitura de Orós, Luhanna Bezerra, e o deputado federal Eunício Oliveira removam, dentro de 24 horas, os conteúdos exibidos em suas redes sociais que configuram propaganda eleitoral antecipada.

Se a referida decisão for descumprida, eles pagarão uma multa diária de R$ 2.000,00. Segundo a representação da Promotoria da 15ª Zona, Luhanna Bezerra promoveu nas redes sociais atos típicos de campanha eleitoral, que deverão ser permitidos depois do dia 16 de agosto de 2024. E o parlamentar Eunício Oliveira chegou a pedir votos para a pré-candidata, de forma expressa, em vídeo postado nas redes sociais dos dois.

O MPCE detectou, através da Promotoria, que entre os conteúdos publicados pela pré-candidata, há um vídeo em que ela aparece abraçando e conversando com cidadãos de Orós, ao som de um jingle político. Já em outro vídeo, diversas pessoas aparecem falando “É nós, Orós! É nós, Orós, e Luhanna de Orós! É Luhanna de Orós! É nós, Orós. É nós e o povo de Orós!”, seguido da legenda “É o povo de Orós com a Luhanna de Orós! Vem com a gente povo de Orós”. O Ministério lembra que isso configura pedido de votos com uso de “palavras mágicas”, que são vedadas pela legislação eleitoral.

Luhanna Bezerra publicou ainda, conteúdo em que aparece com figuras públicas do estado, buscando associar-se a elas e, dessa forma, influenciar a decisão dos eleitores. Um desses vídeos foi com o deputado Eunício Oliveira, em que ele diz: “Nós queremos aqui, encarecidamente, pedir ao povo da nossa querida Orós, que não percam essa oportunidade porque é extremamente importante termos governo federal, governo estadual e governo municipal”.

Além desse pedido, o Ministério Público já tinha ingressado com representação contra Francieudo Nunes, outro pré-candidato à Prefeitura de Orós, por propaganda eleitoral antecipada. Segundo a Promotoria, Francieudo publicou nas redes sociais conteúdo de campanha, fotos e vídeos com pedido explícito de votos e uso de “palavras mágicas”.

> A foto de capa da matéria é do Acervo G1.

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