Nesta sexta-feira (26/07), o PT Ceará decidiu por desfazer a aliança previamente estabelecida pelo diretório municipal de Aracati, que apoiava a candidatura de Caetano Neto (Republicanos) à Prefeitura. Com essa decisão, o partido decidiu não apoiar oficialmente nenhum candidato a prefeito, liberando seus membros para apoiarem qualquer candidato.
Inicialmente, o PT havia decidido apoiar a oposição ao prefeito Bismarck Maia (Podemos), que faz campanha para a vereadora Roberta Cardoso (Podemos), candidata à sucessão.
De acordo com o deputado estadual De Assis Diniz (PT), líder do bloco PT, PCdoB, PSDB, Cidadania e PSD na Assembleia Legislativa, a decisão de desfazer a aliança em Aracati é estratégica. “Nessa composição de interesses do jogo do PT nos mais diferentes municípios, tratando caso a caso, fomos verificando aquilo que era estratégico, que era importante para os interesses do governo, do PT e dos aliados”, disse.
Histórico
Em maio, Bismarck Maia e seu filho Guilherme Bismarck (PDT) foram chamados de “gabinete do ódio” pelos petistas locais, que criticaram o “modelo patrimonialista de uma oligarquia familiar”. Na época, o prefeito de Aracati teceu comentários contrários ao apoio do PT à candidatura de Caetano. “A esquerda de araque, a esquerda que abraça homofóbico, que abraça uma direita corrupta como se nada tivesse acontecido”, comentou.
O deputado federal José Airton Cirilo (PT) também já havia tido discussões públicas com a família Bismarck. Em maio do ano passado, o parlamentar criticou Bismarck Maia em um evento ao lado do governador Elmano de Freitas (PT) e do presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão (PT). Na oportunidade, houve um desconforto com Eduardo e Guilherme Bismarck, que estavam presentes no evento.
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