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PT quer ampliar federação com PSB e PDT para 2026

Visando as eleições de 2026, o governo Lula vive um momento de ajustes para fortalecer sua base política. José Guimarães (PT – CE), líder do governo na Câmara, defende ampliar a federação atual do PT, que hoje inclui PV e PCdoB, para incorporar também o PSB e o PDT. A ideia é formar uma aliança mais ampla e sólida.

Esse movimento ganha ainda mais importância diante das recentes fusões, como a federação entre PP e União Brasil, que juntas somam 109 deputados e 13 senadores, além das negociações entre PSD, MDB e Republicanos para uma federação semelhante. Com isso, o Centrão pode se consolidar em dois grandes blocos, pressionando os partidos que ficarem isolados, tanto nas disputas internas no Congresso quanto na divisão do Fundo Eleitoral.

A federação ampliada liderada pelo PT teria cerca de 119 deputados, um número estratégico para consolidar uma frente ampla para 2026, que deve englobar desde a esquerda até setores do centro e da direita. No entanto, Guimarães admite que há resistência dentro do próprio PT, pois alguns membros temem perder espaço na divisão de poderes dentro da aliança.

PT quer ampliar federação com PSB e PDT para 2026
Foto: Reprodução

O PSB, que tem como principal nome o vice-presidente Geraldo Alckmin, busca manter seu espaço na chapa para a próxima eleição. O PDT, que recentemente se afastou do governo após as polêmicas no INSS, é visto como um aliado que precisa voltar a uma relação mais próxima com o Planalto.

“Defendo que o PDT volte à normalidade na relação na relação com o governo. Sempre foi um aliado leal e fiel do governo, já defendi isso perante a ministra Gleisi. Defendo um reajuste de conduta de lado a lado. Precisamos discutir com a bancada”, comentou Guimarães.

Além disso, outros partidos da base do governo demonstram sinais de insatisfação. União Brasil e PSD, por exemplo, distanciaram-se após disputas por cargos ministeriais, como a tentativa do PSD de garantir o Ministério do Turismo. “Sou defensor da tese que é necessário daqui até julho, mais ou menos, fazer um ‘rearrumamento’ (sic) do governo com os partidos da base aqui dentro, tendo em vista 2026. Acho fundamental num momento como esse atrair o centro e discutir a efetividade da participação deles no governo e, a partir daí, consolidarmos a ideia da frente ampla”, explicou.

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