Segundo levantamento do “O Estado”, a quantidade de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) no Estado em 2024, de janeira a julho, aumentou quando comparado com o mesmo período do ano anterior. A pesquisa diz que este ano foram 1.960 registros, enquanto em 2023 foram 1.629 casos, o que representa um aumento de 15%.
A investigação se baseou nos dados disponíveis no site da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), no qual a maioria deles , considerando ambos os intervalos, estão registrados nos meses de abril e maio de 2024, quando ocorreram, respectivamente, 320 e 316 CVLIs. Enquanto isso, no anterior, os meses que mais tiveram crimes violentos foram janeiro e fevereiro, registrando 252 e 251 casos, respectivamente.
Vale lembrar que os CVLIs são aqueles crimes que ersultam em mortes. Este nome foi criado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que corresponde a casos de homicídio doloso, quando há intenção de matar, latrocínio, roubo com resultado de morte, feminicídio e lesão corporal seguida de morte.
Quando questionada sobre esse crescimento de CVLIs em 2024, a SSPDS disse: “O sétimo mês de 2024 teve o melhor resultado em termos absolutos, tanto no Estado quanto na Capital. Em relação a julho de 2023, Fortaleza apresentou uma queda de 1,7%, sendo 59 casos contra 58 em julho deste ano. É importante destacar também que o mês de julho de 2024 teve a menor média diária de CVLI no Ceará, ficando abaixo de oito por dia, com 7,9 vitima/dia. Além disso, Fortaleza também apresentou a menor média diária neste mês, ficando abaixo de dois por dia, com 1,9 vítimas/dia. Essas são as melhores médias diárias deste ano”.
O tema segurança pública vem sendo discutido mais que o normal em 2024, e o ápice da temática foi durante o mês de abril, quando o Governador do Estado, Elmano de Freitas trocou o comando da SSPDS, que agora liderado por Roberto Sá. Desde essa atitude, o gestor estadual aumentou em 50% os salários e policiais em apreensões de armas e drogas, por exemplo, e fez uma série de sinalizações à categoria, como promessa de entrega de hospital que atualmente pertence ao Sistema Único de Saúde (SUS) e convocação de aprovados em concursos públicos da área.
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