Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), em 2023, a reduflação reduziu em 3,78% o poder de compra do consumidor brasileiro. Esse fenômeno consiste na manutenção do valor do produto apesar da diminuição da embalagem.
A prática afeta diretamente a economia doméstica, exigindo maior controle dos gastos por parte dos consumidores. Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT, destaca que a reduflação prejudica o poder de compra da população, pois os consumidores pagam o mesmo valor por menos produto.
Conforme a análise de notas fiscais, foram identificados padrões de redução em diversos produtos. Por exemplo, o milho de pipoca teve sua quantidade diminuída de 500g para 400g e não houve ajuste proporcional no preço.
Direitos do consumidor
Para se proteger da reduflação, é fundamental que os consumidores fiquem atentos às informações sobre quantidade e preço por unidade de medida nas embalagens. A Lei nº 14.181, de julho de 2021, exige a clara divulgação dos preços por unidade de medida. Comparar preços e quantidades e exigir transparência por parte dos fabricantes e varejistas são ações essenciais para reduzir os efeitos da reduflação.
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