Nesta terça-feira (12/11), as peças de renda filé produzidas em Jaguaribe foram oficialmente reconhecidas com o selo de Indicação Geográfica (IG) do Brasil. Este é o 122º registro deste tipo concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), sendo que 93 deles são Indicações de Procedência e 29, Denominações de Origem.
Com esse registro, o Ceará amplia seu número de IGs, totalizando cinco: além da renda filé de Jaguaribe, o estado também detém reconhecimento para o algodão agroecológico do Inhamuns, o camarão marinho da Costa Negra, as redes de Jaguaruana e a cachaça de Viçosa do Ceará. De acordo com Maíra Fontenele Santana, coordenadora de Inovação Territorial do Sebrae Nacional, as IGs têm um papel fundamental na promoção e valorização desses produtos tanto no mercado interno quanto externo.
“As peças estão em artigos de vestuário, cama, mesa e banho, mas também nas passarelas de moda e nos figurinos de novelas e filmes. Obter esse reconhecimento é um atestado de qualidade e sustentabilidade do produto”, comentou.
As Indicações Geográficas são uma ferramenta estratégica para a valorização de produtos típicos e tradicionais de determinadas regiões. Elas não só agregam valor aos itens, como também protegem e promovem as áreas produtoras. Além disso, garantem que o método de produção siga um padrão de qualidade, respeitando os saberes e práticas que fazem parte da identidade cultural do território.
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