Nos últimos 12 meses, as rodovias federais brasileiras tiveram 72.571 acidentes registrados entre novembro de 2023 e outubro de 2024. Esse número representa um aumento de 9,12% em comparação com o período anterior. Além disso, as estatísticas apontaram para 6.005 mortes, um aumento de 8,8% nas vítimas fatais, enquanto 83.950 pessoas ficaram feridas, tanto de maneira leve quanto grave.
Esses números foram compilados no Guia CNT de Segurança nas Rodovias Brasileiras 2025, que detalha os principais fatores que têm afetado a segurança nas estradas do país. A colisão, por exemplo, foi o acidente mais recorrente, ocorrendo em 60,8% dos casos, ou seja, em 44.151 incidentes. Entre as causas de mortes, o tráfego na contramão se destacou, com 879 vítimas fatais, representando 14,6% do total de mortes.
O estudo também destacou que a causa mais comum para os acidentes foi a falta de agilidade ou resposta errada dos motoristas. Esse fator foi responsável por 14,9% dos casos, somando 10.822 acidentes.
Além disso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) impôs uma série de infrações ao longo de 2024, com um total de 5.079.000 multas por excesso de velocidade e 272.955 por ultrapassagens proibidas. Outro dado trazido pelo Guia é sobre o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS), criado em 2018.
O plano tem como objetivo reduzir pela metade as mortes nas rodovias até 2030, em comparação com os números de 2020. O princípio fundamental é a ideia de que nenhuma morte ou lesão grave no trânsito deve ser considerada aceitável.
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