As denúncias de fraudes em postos de combustíveis têm aumentado, trazendo à tona preocupações crescentes sobre a qualidade e a procedência dos produtos. Estabelecimentos irregulares, conhecidos como “postos piratas,” são responsáveis por vender combustíveis adulterados ou operar sem as licenças exigidas, causando danos ao desempenho dos veículos e colocando em risco a segurança dos consumidores.
Para Antônio José Costa, assessor de assuntos econômicos do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos-CE), algumas medidas simples podem ajudar os motoristas a identificar problemas. “Os consumidores devem ficar atentos à estrutura do posto, ao preço dos combustíveis e às informações de licenciamento exibidas no local. Um preço muito abaixo da média de mercado é um dos principais alerta de fraude”, explica.
Detalhes como a ausência de certificação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), preços muito baixos e a falta de identificação clara da bandeira do posto estão entre os principais indícios de fraudes. Além disso, problemas no funcionamento do veículo logo após o abastecimento também podem ser um sinal de que o combustível foi adulterado.
A responsabilidade de fiscalizar os postos não deve recair apenas sobre os consumidores. Antônio reforça que os órgãos competentes precisam intensificar as inspeções. Segundo ele, os postos piratas não afetam apenas os motoristas, mas também impactam negativamente a concorrência leal no setor e diminuem a arrecadação de impostos.
Nesse cenário, denúncias são uma ferramenta fundamental para combater práticas irregulares. Os consumidores podem recorrer a órgãos como a ANP, Procon ou sindicatos locais para registrar queixas.
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