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Salário mínimo deveria ser mais de R$ 6 mil, aponta pesquisa

De acordo com levantamento do Dieese, o valor de R$ 6.294,71 seria o salário ideal para custear as despesas do trabalhador - (Foto: Marcelo Camargo)
De acordo com levantamento do Dieese, o valor de R$ 6.294,71 seria o salário ideal para custear as despesas do trabalhador – (Foto: Marcelo Camargo)

Trabalhadores, aposentados, pensionistas, beneficiários do BPC e auxílio-doença receberão o salário mínimo com um novo valor a partir do dia 1º de janeiro. A quantia de R$1.412 foi definida nesta quarta-feira (27/12) pela equipe do Governo Federal. Apesar do aumento de 6,97%, um levantamento aponta que a remuneração básica no Brasil deveria girar em torno dos R$ 6.294,71.

O estudo que revela esse dado é elaborado todos os meses pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que calcula o preço da cesta básica de alimentos em 17 capitais do país.

A partir desse quesito, o Dieese calcula qual seria o salário-mínimo ideal para os trabalhadores brasileiros. O estudo leva em consideração despesas como alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. 

Ao levar em consideração cada um desses pontos, chega-se à conclusão de que o salário mínimo no Brasil deveria ser 4,4 vezes maior do que o preço atual.

Reajuste

O Governo Federal terá até o dia 31 de dezembro para fazer a publicação no Diário Oficial. Em comparação ao que era pago pelo salário mínimo anterior, no valor de R$ 1320, haverá um ganho real em torno de 3%. 

No começo de sua terceira passagem pela Presidência da República, Lula afirmou que iria instituir a política de valorização do salário mínimo. O preço de R$ 1.412, no entanto, ficará abaixo dos R$1.421 projetados pelo governo.

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