A eleição suplementar em Santa Quitéria, marcada para 26 de outubro, está em disputa judicial após a coligação de Joel Barroso (PSB) apresentar ações de impugnação contra as candidaturas de Rayana Bendor (PT) e Cândida Figueiredo (União Brasil). A primeira é candidata a vice prefeita na chapa de Lígia Protásio (PT), enquanto a outra concorre à Prefeitura.
Os pedidos foram protocolados em 30 de setembro e questionam os registros com base em inelegibilidade, vícios formais e suspeita de fraude eleitoral. As contestações se somam à ação movida pelo Ministério Público Eleitoral contra o vice de Joel, Francisco das Chagas Magalhães Paiva.
Diante das acusações, as ações serão analisadas pela Justiça Eleitoral de Santa Quitéria e as chapas terão prazo para apresentar defesa antes da decisão sobre os registros.
Justificativas da Coligação
Em relação a Rayana Bendor, a acusação aponta rejeição de contas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-CE), referentes ao período em que ocupou a Secretaria Municipal de Proteção Social e Direitos Humanos, em 2022. O órgão identificou irregularidades, aplicou multa e atribuiu débito financeiro à então secretária. Como o prazo para recurso expirou em março, a coligação do PSB alega que a candidata está inelegível.
No caso de Cândida Figueiredo, duas ações foram apresentadas. A primeira questiona substituições na vaga de vice após a convenção de 20 de setembro, sem convocação de novo encontro partidário. A segunda sustenta uso indevido do nome de Diego Timbó, que afirmou não ter autorizado a candidatura e declarou não possuir condições de assumir a função.
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