O deputado estadual Sargento Reginauro (União), conversou com a Rede ANC e falou sobre os diversos bairros de Fortaleza que foram surpreendidos por uma queima de fogos atípica. Segundo o parlamentar, o que parecia uma celebração comum, semelhante a um Réveillon antecipado, escondia na verdade um motivo grave e preocupante: a comemoração por parte da facção criminosa Comando Vermelho (CV) pela tomada de novos territórios na capital cearense.
“Infelizmente, parecia um Réveillon antecipado, a população sem entender nada, pessoas assustadas. Recebi diversas mensagens pelas nossas redes sociais”, relatou Reginauro. O deputado explicou que os fogos foram utilizados para marcar a ocupação de áreas por parte da facção carioca, que tem avançado em Fortaleza. “Era a comemoração pela tomada de territórios. Estavam anunciando que conquistaram novas áreas e comemorando isso à luz do dia. Isso mostra a fragilidade do Estado”, criticou.
O parlamentar reforçou que o avanço do crime organizado em Fortaleza revela uma preocupante perda de controle por parte do governo estadual. “O Estado está, de fato, nas mãos dessas facções. Eles não têm mais nenhum receio, nenhum pudor. Fazem comemorações ao céu aberto, na cara da sociedade”, denunciou.
Reginauro também revelou, com exclusividade, informações que circulam entre agentes da segurança pública: duas facções criminosas locais estariam prestes a se unir para enfrentar o Comando Vermelho em Fortaleza. “Já havia um relatório da Polícia Civil alertando que o CV queria tomar toda a cidade. Agora, o que circula em grupos policiais é que duas facções cearenses estão se articulando para tentar barrar esse avanço”, afirmou.
A possibilidade dessa nova aliança entre facções locais pode desencadear uma escalada ainda maior da violência. “Eles são extremamente agressivos e bem armados. Lamentavelmente, os efeitos colaterais disso acabam atingindo inocentes. A população paga a conta dessa guerra”, alertou o deputado.
Ao final de sua fala, Reginauro cobrou ações imediatas por parte do governo estadual: “O Estado foi avisado, e nada foi feito. Agora está aí a situação. Espero que tomem providências antes que mais sangue seja derramado.”
O parlamentar se comprometeu a continuar acompanhando a situação e pressionando as autoridades por uma resposta enérgica contra a expansão das facções em Fortaleza.
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