A Notícia do Ceará
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Secretário nega flexibilização de isolamento rígido

Em entrevista concedida ao grupo “O Povo” , o secretário de saúde do Estado, Dr. Cabeto, afirmou que o Estado não caminha para uma flexibilização do isolamento rígido. Apresentando dados de óbitos e de infectados pelo novo coronavírus no Ceará, Cabeto justificou que o cenário se configura ainda pior do que em abril e maio de 2020, quando foram registrados os primeiros picos da doença no Estado.

Um dos fatores que preocupa o titular é o aumento no número de pessoas mais jovens contaminadas.  Para o secretário, o fato reduz a mortalidade, mas faz com que o tempo de internação fique longo e aumenta a sobrecarga do sistema de saúde. “A meu ver, vamos enfrentar uma situação muito mais grave, afora se a sociedade colaborar”, explica.

Sobre as medidas de restrições, Cabeto enfatizou que elas são tomadas de acordo com a avaliação dos índices da pandemia no Estado. Ele detalha que já na próxima semana o Ceará poderá sentir os primeiros efeitos da adoção ao isolamento mais rígido. “Na medida em que os números pioram, nós temos aprofundado essas medidas. A discussão sobre fazer uma forma mais restritiva ou não, depende do índice de criticidade […]” Se essas curvas (de casos e óbitos) piorarem, essas medidas serão aprofundadas. Do mesmo jeito que a gente fez na flexibilização”, detalha.

De acordo com dados da plataforma Integrasus, da Sesa, 170 municípios cearenses estão no nível de alerta “alto” ou “altíssimo” para Covid-19. O número de casos confirmados chega a exatos 427.148. Destes, 11.293 não resistiram à doença. Ainda de acordo com a plataforma, 315.001 pacientes se recuperaram da doença.

 

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