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Servidores do INSS enfrentam mudança no regime de trabalho

A partir de agosto deste ano, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, determinou o fim do teletrabalho na Administração Central. Em ofício, o gestor solicitou que cada unidade apresentasse, até o dia 22 de julho, um plano de desmobilização do trabalho remoto, incluindo justificativas para a permanência excepcional de algum servidor nesse regime. Após a apresentação desses planos, será definida a porcentagem máxima de servidores autorizados a continuar em teletrabalho.

Por sua vez, os servidores do INSS criticaram a decisão, acusando o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, de “politicagem” e afirmando que a mudança não resolverá os problemas de atendimento. Eles destacam ainda a falta de equipamentos adequados para o trabalho presencial e mencionam que o home office quase dobrou a produção, sendo essencial para reduzir a fila de espera.

Servidores do INSS enfrentam mudança no regime de trabalho
Foto: Sérgio Lima/PODER 360

Para negociar uma solução, a categoria tem apresentado outros meios pelos quais a produtividade do teletrabalho pode ser mantida enquanto retomam o atendimento presencial. Em algumas funções, como a análise de processos, o teletrabalho poderá continuar, mas com metas ajustadas.

Iminência de greve

Diante dessa situação, a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) notificou o governo sobre uma possível greve a partir da próxima terça-feira (16/07). A paralisação, que poderá afetar cerca de 1,6 mil agências e servidores em home office, ameaça comprometer serviços essenciais, como concessão de aposentadorias e análise de auxílios-doença.

Em caso de greve, o plano do ministro Lupi de reduzir a fila de espera do INSS para 30 dias até o final do ano e o pente-fino nos auxílios também poderá ser comprometido. A medida envolve revisão de dados e cadastros.

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