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Sesa investiga possível morte fetal por febre oropouche

 

Um óbito fetal está sendo investigado pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) por possivelmente ter sido causado pela febre oropouche. O caso ocorreu no município de Capistrano, no Maciço de Baturité, região que as ocorrências estão concentradas. A gestão tem 40 anos e estava gravida de 34 semanas.

Até então, esse é o primeiro caso de possível morte fetal causada pela doença. No entanto, em 2 de agosto, um caso de óbito fetal causado por transmissão vertical, quando é passado da mãe para o bebê, foi confirmado em Pernambuco. pelo Ministério da Saúde .

Tânia Mara Coelho, secretária da Saúde do Estado, afirma que estão aguardando resultado que foi para fora (do Ceará) para ter a confirmação. “Ela (a gestante) teve um quadro clínico sugestivo de oropouche, foi confirmada com a doença e teve o óbito fetal”, disse a secretária.

A responsável pela pasta diz que a confirmação demora de dez a 15 dias. Segundo o último Boletim Epidemiológico revelado pela Secretaria de Saúde, em 2024, 122 casos de febre do oropouche já foram confirmado no Ceará. O primeiro registro em território cearense foi no mês de junho.

Com a diminuição das chuvas no Ceará, de acordo com Tânia, se espera que a quantidade de casos da doença sofram uma diminuição. Além disso, a mesma diz que “assim que os municípios têm um caso suspeito, eles mandam para cá, o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará) confirma e toda a Vigilância se volta para o caso para que a gente possa estudar, entender como foi, saber se tem mais gente contaminada no local”.

A secretária ainda ressalta que, pelo fato da doença ser quadro típico de virose, muitas pessoas não procuram assistência médica por acharem não é algo grave. “Acho inclusive que a gente pode ter mais casos por conta disso, afirma Tânia.

Sintomas da Febre oropouche

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dor no corpo
  • Náusea
  • Diarréia

De todos os casos registrados na região do Maciço de Baturité, a cidade com mais casos é Aratuba, com 32 registros, seguido Pacoti, com 29 casos, e Mulungu, fechando o podium com 26 ocorrências da doença. O restante dos registros foram em Capistrano (12), Redenção (20) e Palmácia (3). De todos os casos, a maioria são em pessoas que moram ou frequentam a zona rural dessas cidades.

Já em território nacional, 7.497 casos foram registrados em 2024, no qual 43,6% aconteceram na região amazônica. A maioria deles aconteceram em homens, sendo 3.886 registros, o que corresponde a 51,8% dos casos, e, segundo o Boletim, a faixa etária de 60 dos registros é de 20 a 49 anos.

Como se prevenir contra a Febre oropouche:

  • Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores
  • Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele
  • Limpeza de terrenos e de locais de criação de animais
  • Recolhimento de folhas e frutos que caem no solo
  • Uso de telas de malha fina em portas e janelas

 

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