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Setor de Serviços cresce e atinge níveis pré-pandemia

Em julho, o setor de serviços, que representa cerca de 70% do PIB do Brasil, registrou um crescimento de 1,2%, mantendo uma tendência positiva por dois meses seguidos. No acumulado dos primeiros sete meses de 2024, o crescimento do setor alcançou 1,8%. Os dados foram publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (11/09).

Em comparação anual, houve um aumento na taxa de crescimento, que subiu de 0,8% em junho para 0,9% em julho. Atualmente, o setor de serviços está 15,4% acima do nível observado em fevereiro de 2020, antes da pandemia, atingindo o maior patamar registrado até o momento.

O crescimento observado em julho foi impulsionado principalmente por três das cinco atividades analisadas. Entre elas, os destaques são os serviços profissionais, administrativos e complementares, com uma alta de 4,2%. Já os serviços de informação e comunicação avançaram 2,2%. Esses segmentos tiveram ganhos acumulados de 6,5% e 3,8% nos últimos dois meses, respectivamente. Outro setor que contribuiu para o resultado positivo foi o de outros serviços, que subiu 0,2% após uma diminuição de 0,8% entre maio e junho.

Setor de Serviços cresce e atinge níveis pré-pandemia
Foto: Shutterstock

Em contraste, o setor de transportes experimentou uma queda de 1,5%, impactando negativamente o volume total de serviços, assim como os serviços prestados às famílias, que diminuíram 0,2%. O IBGE também revisou os dados de maio, que inicialmente foi reportado como estável, para uma queda de 0,5%.

O setor de turismo também enfrentou uma retração, totalizando 0,9% em julho em relação ao mês anterior, após um aumento de 3,4% em junho. O segmento está agora 6,8% acima do nível de fevereiro de 2020 e 1% abaixo do pico histórico alcançado em fevereiro de 2014.

Em julho, o transporte de passageiros caiu 2,3% em relação a junho, após um aumento de 6,1% no mês anterior. O segmento está 0,7% abaixo do nível de fevereiro de 2020 e 23,2% abaixo do recorde histórico de fevereiro de 2014. O transporte de cargas também registrou uma retração de 0,8% em julho, após um aumento de 0,4% em junho, ficando 7,6% abaixo do ponto mais alto da série e 32,4% acima do nível pré-pandemia.

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