A Notícia do Ceará
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Setor industrial do Estado apresenta alto no primeiro trimestre de 2024

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial do Ceará mostrou um aumento de 6% no período de janeiro a março em 2024, no qual se destaca como a quarta taxa mais expressiva do Brasil, superando até a média nacional de 1,9%.

Revelados através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do mês de março, os dados mostram m cenário de crescimento, com destaque para outros estados como Rio Grande do Norte (24,1%), Goiás (10,9%) e Mato Grosso (6,2%). No entanto, ao analisar a variação sazonal entre fevereiro e março, a produção industrial cearense registrou uma queda de 7,7%, figurando como o terceiro maior declínio, ficando atrás apenas de Paraná (-13%) e Amazonas (-13,9%). Em relação ao mesmo período do ano anterior, a taxa de crescimento do setor no Estado permaneceu estável, em 0,5%.

Considerando os últimos 12 meses até março de 2024, observou-se um declínio de 3,1% na produção industrial do Ceará. No entanto, houve setores que apresentaram um desempenho positivo em março deste ano em comparação com o mesmo mês de 2023, destacando-se a fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (33,9%); preparação de couros e fabricação de artefatos de couro (7,3%); fabricação de bebidas (5,8%); e confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,6%).

Por outro lado, setores como fabricação de produtos químicos (-22,7%); metalurgia (-22,3%); e fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,6%) registraram índices negativos. No acumulado do ano até março, os destaques foram para confecção de artigos do vestuário e acessórios (27,5%); preparação de couros e fabricação de artefatos de couro (19,5%); e fabricação de bebidas (14,9%), enquanto houve retração em fabricação de produtos químicos (-42,2%); fabricação de produtos têxteis (-7,1%); e fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,4%).

Nos últimos 12 meses, os principais aumentos foram observados na fabricação de produtos têxteis (14%) e fabricação de bebidas (9,7%), enquanto os maiores declínios foram em fabricação de produtos químicos (-36,7%); fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-14,1%); e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-10,4%).

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