Devido ao excesso populacional e práticas não sustentáveis, os problemas climáticos estão sendo potencializados e notados em todo o planeta. Dessa forma, o descarte inadequado de resíduos, a ausência de coleta seletiva e o lixo jogado nas ruas, rios e mares de capitais e municípios afetam negativamente o cotidiano e o desenvolvimento dos centros urbanos.
Essas práticas desequilibram o meio ambiente e o ecossistema, retornando à população na forma de inundações, doenças e piora na qualidade de vida. Nesse contexto, as pessoas estão cada vez mais exigentes, demandando que as indústrias demonstrem compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade social.
Conforme uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), intitulada “Sustentabilidade e Opinião Pública”, 81% dos brasileiros possuem hábitos sustentáveis voltados para a conservação do meio ambiente no cotidiano. Esse percentual revela um aumento em comparação aos 74% de 2022.
O estudo também aponta que 62% dos brasileiros têm dificuldade em encontrar produtos sustentáveis nas lojas, enquanto outros 45% não verificam se o produto que vão comprar foi produzido de forma sustentável. Os principais obstáculos para práticas sustentáveis são a falta de campanhas de conscientização (19%), maus hábitos (15%) e desconhecimento (15%).
Um exemplo prático é o uso de embalagens reutilizáveis e recicláveis, como o reaproveitamento de garrafas de refrigerante, que evita o descarte e diminui a necessidade de reciclagem. Além disso, a logística reversa, que facilita a coleta e o retorno do produto para reutilização, ajuda a reduzir o acúmulo de lixo em aterros sanitários, além de facilitar a reciclagem e garante o descarte adequado.
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