O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acatou pedido do departamento jurídico do Ceará, que solicitou conversão total do restante da pena, que permitia apenas crianças, mulheres e pessoas com deficiência nos dois próximos jogos do Ceará em casa.
A decisão ordena que o clube ainda doe R$ 30.000 (trinta mil reais) a seis instituições sociais escolhidas pelo Tribunal. A troca de ingressos (por produtos de higiene pessoal para idoso) de mulheres, crianças e pessoas com deficiência continua em todas as Lojas Vozão.
Dr. Ranieri Mena, gerente jurídico do Ceará, esclarece que, desde o início, o Clube havia sido duplamente punido. Pelo fato da evacuação na partida contra o Cuiabá, em 2022, o Ceará cumpria pena de mando de jogo sem torcida em casa por oito jogos, e também fora de casa.
“Nosso pedido foi acolhido hoje pelo Tribunal. Pedimos que considerasse a nossa pena cumprida, já que, desde que fomos apenados na Série A do ano passado, somando jogos dentro e fora, somamos 13 jogos em competições nacionais sob essa dupla punição. O Tribunal entendeu que realmente a gente já cumpriu essa pena e que bastaria as doações para a liberação da torcida”, explicou Mena.
A partida contra a Chapecoense, válida pela 10ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, acontece na sexta-feira (02), às 19h, na Arena Castelão.
Punição
Após invasão do campo no jogo entre o Alvinegro e o Cuiabá pela Série A em 2022, o time foi penalizado com oito jogos com portões fechados e multa de R$ 100 mil.
O time cumpriu punição de dois jogos ainda em 2022. E foram mais três jogos sem torcida em 2023. No domingo (28), por conta de punição da temporada anterior, o público do Ceará na partida diante do Novorizontino ficou restrito a mulheres, crianças de até 12 anos e pessoas com deficiência.