Elmano de Freitas (PT) tomou mais uma decisão para amenizar os efeitos econômicos acarretados contra o “tarifaço” implementado pelos Estados Unidos. Nesta quinta-feira (04/09), o Governo do Estado decretou situação de emergência, estabelecendo ações pontuais para mitigar os impactos econômicos com as tarifas que afetam produtos exportados ao país norte-americano.
De acordo com os primeiros levantamentos sobre os efeitos negativos, a Fundação Getúlio Vargas mostrou que, proporcionalmente, o Ceará seria o Estado mais afetado. Segundo a Fundação, 44,9% das exportações do Ceará aos Estados Unidos estarão dentro da taxa implementada cobrada.
Antes desse decreto de emergência, o Governo Estadual já havia anunciado medidas com o objetivo de dar suporte às empresas prejudicadas e a auxiliar na manutenção de empregos no Ceará.
Confira:
Aquisição de crédito de exportação;
Redução dos encargos financeiros do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI);
Subvenção econômica para que empresas mantenham negócios com os EUA;
Compra direta pelo Estado de produtos alimentícios.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal define situação de emergência como uma condição em que a capacidade de atuação do poder público fica parcialmente comprometida.
A decisão do Governo do Ceará de decretar situação de emergência reflete a gravidade da situação enfrentada pelos setores exportadores do Estado.
Com os Estados Unidos sendo um dos principais destinos das exportações cearenses, o aumento das tarifas de importação representa um desafio significativo para a economia local.
O objetivo é criar um ambiente favorável à recuperação econômica, promovendo a estabilidade financeira das empresas cearenses.
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