Na última sexta-feira (28/04), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou a taxa média de desemprego no Brasil, nesse primeiro trimestre do ano a porcentagem chegou a 8,8%. Tornando o menor resultado para o período desde 2015, quando atingiu 8%.
Segundo algumas pesquisas, o número de desempregados cresceu em comparação ao trimestre anterior, cerca de 10%, mostrando um crescimento de 860 mil pessoas em busca de trabalho. O total de empregados, por outro lado, teve contração de 1,6%, sendo 1,5 milhão de pessoas a menos, ficando em 97,8 milhões.
De acordo com a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a situação é observada pelo padrão de sazonalidade em todos os primeiros trimestres da pesquisa, à exceção de 2022, que foi marcado pela recuperação do mercado de trabalho após a fase mais crítica da pandemia.
O IBGE informou que o número de ocupados com carteira assinada no setor privado manteve estabilidade no trimestre. Assim, boa parte da queda na ocupação pode ser atribuída à redução dos trabalhadores sem carteira no setor público e privado. Além disso, o total de trabalhadores por conta própria com CNPJ teve queda de 8,1%, representando cerca de 560 mil pessoas.
Com isso o IBGE divulgou também o rendimento real habitual, que ficou estável ao trimestre anterior em R$ 2.880. No ano, o crescimento foi a cima de 7%, assim a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 277 bilhões. O resultado também ficou estável frente ao trimestre anterior, mas cresceu 10,8% na comparação anual.
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